segunda-feira, 12 de março de 2012

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Não há quem culpar, quando o culpado não existe, nem você ao certo pode ser culpar, mesmo você fazendo isso. Geralmente sempre acontece, a gente jura de pé junto, promete, diz e rediz que não cometerá mais aquilo, e quando vê, ai está você fazendo tudo de novo, quase que do mesmo jeito. É, a vida é complicada, sobretudo amar hoje em dia na vida, se tornou muito difícil. É difícil ter amor reciproco, e dói tanto quando se ama sozinha, calada no brilho da noite.
Por tantas e tantas vezes promete a si mesma que não criará expectativas, que não se entregará ao incerto, que não sofrerá pelo abstrato, mais quando você menos espera, está lá, amando, se entregando, e as vezes sofrendo. Geralmente, sofrendo sozinha, calada, porque afinal, é tão difícil demonstrar os sentimentos? Porque será que é tão difícil colocar pra fora aquilo que se passa dentro de você? Porque será que é tão difícil amar. Sabe-se lá as respostas. Mais, que é estranho é, você ter total controle sobre seu corpo, e não ter controle algum sobre seu coração. É estranho. A gente se diz tão forte, tão fria na questão sentimentos, mais a vida faz questão de provar sempre que somos tão frágeis, finos como folhas de papéis, que rasgam, e amassam tão facilmente. Que nos machuca, e nos deixa marcado. A gente vai escrevendo aos poucos na folha em branco, e as vezes temos que apagar, mais sempre existe as marcas, aquelas que nunca se vão, que mesmo apagadas e com novas historias por cima, elas ainda estão lá, rasuradas, borradas, porem, ainda vivas, sempre serão vivas.
Maria Eduarda Bonfim

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